Resumindo
Por incrível que pareça, um bom filme para o que se propõe
Expandindo (com spoilers)
Antes da estreia do filme eu fui avisado que o grupo ia assistir e que eu estava convocado, mesmo não tendo visto os filmes anteriores justamente pela violência absurda eu decidi conferir a obra com o incrível Piologo e com o Arthur, AKA Tuga, e pior que foi legal (pro que se propõe), o filme em si e a experiência da sessão, pois o cinema estava tematizado, pegamos um lugar top e eu participei de uma ativação da Bauducco (e ganhei cookies!).
Na história acompanhamos a traumatizada Sienna (Lauren LaVers) tentando seguir a vida 5 anos após os acontecimentos do segundo filme, porém como vazo ruim não quebra, obviamente temos o retorno de Art, o palhaço do mal (David Howard Thornton), totalmente disposto a horrorizar as pessoas dentro e fora das telas.
Que fique o aviso, o filme é muito pesado, assim num nível que incomoda quem já está acostumado com gore (violência sangrenta) e literalmente aterroriza quem não está acostumado, então veja o filme só se vc gosta dessa temática ou do personagem, pq fora isso, vc literalmente vai passar mal.
Pesquisei um pouco sobre os filmes anteriores, história e talz, porém acredito que realmente não perdi nada, pq o filme é só o Art matando pessoas da pior forma possível. Acho genuinamente cômico a tentativa de criar uma mitologia para esse universo, mas de boa é sempre bom ter uma desculpa para como as coisas funcionam, mas nem sempre temos uma boa explicação.
A atuação de David Thornton como Art está muito boa, parece que o cara se encontrou ainda mais no personagem, cheio de caras e bocas, fazendo a gente rir no meio do massacre que o desprovido de graça está cometendo apenas por sua expressividade exarcebada.
Admito que gostei muito da produção desse filme, pois o primeiro obviamente foi bem independente, o segundo foi fruto de um financiamento coletivo, já terceiro pode não ter um estúdio grande por trás (o que é bom e ruim, pois torna o diretor Damien Leone mais dono da franquia e, mas “diminui” o alcance da brincadeira), mas o terceiro parece ser um filme “sério” de Hollywood, tipo foi feito com uma câmara boa e o diretor tá progredindo na direção e por aí vai.
No geral é um filme de torture porn (vc vai ver muita gente sofrer do forma explícita), e se vc busca um slasher trash e está acostumado, definitivamente vai se divertir, mas real tem muita cena pesada e uma “história” ínfima, o que torna o filme mais engraçado do que deveria.
Killcount: 25
Frases que merecem destaque
– “Foi você que embrulhou isso?”
– “Sim…” *chorando
– “Que merda.”
Destaques Extras
- A mina do podcast é uma verdadeira aficionada em True Crime, viva o estereótipo,!
- Adorei aa referências aos clássicos do terror e acredito que o ápice foi a cena do Art ficando envergonhado por ser comparado a grandes assassinos
- Esse filme nem vai ser considerado pra premiações relacionadas a maquiagem
- Que o Damien Leone é um cara perturbado a gente já sabe, mas ele quebrou a única regra sagrada do terror e matou até a criançada no filme, frio
- Acredito que continuaremos sendo chocados e surpreendidos pelo Art por vários filmes…
Nota: 6,0
Filme atualmente disponível nos cinemas
Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler e até a próxima!