Resumindo
Uma temporada um pouco enrolada, mas com uma produção e atuações impecáveis, além claro cheia de momentos épicos
Expandindo (com spoilers)
Já esperava que a 2a temporada fosse ser boa e ela realmente foi, mas parece que tinham 2 episódios que foram jogados para a próxima (e realmente teve, pois tivemos cortes de gastos e greve dos roteiristas durante a produção), porém é um Game os Thrones no auge. Assisti com Me, Myself and I e acompanhando semanalmente as curiosidades com o Michel Arouca (Série Maníacos) e a Mikannn, a enciclopédia viva de Westeros e alguns em detalhes do PH Santos.
A história mostra a meiuca da disputa pelo Trono de Ferro (Muito tempo antes dos acontecimentos de GOT), só que é um vai não vai a temporada inteira, sendo que pelo final da 1a, dava a entender que seria “A Dança dos Dragões”, realmente tivemos um gostinho disso, mas tenho expectativas que a 3a temporada seja a mais épica de todas, mas vamos descobrir só daqui a 2 anos.
Essa provavelmente foi a temporada mais política de Westeros, era encontro de personagens importantes na surdina, acordos políticos, Daemon (Matt Smith) assumindo o controle de Harenhall (já já eu comento mais sobre), traição aqui e ali, mortes chocantes, “panfletagem”, tudo que uma boa campanha política pede e precisa.
A temporada já começa com um evento famoso dos livros (lembrando que eu não li, só vi comentários de quem leu), “Sangue e Queijo”, onde um caça-raros e um soldado invadem o castelo e matam o herdeiro do rei como vingança, até aí tudo bem, mas chutar o cachorro já é demais, menos violência na TV por favor.
A Rheanyra (Emma D’Arcy) a Alicent (Olivia Cooke) carregam muito essa temporada, o primeiro reencontro delas foi absurdo e ver a cara da Alicent, quando percebeu que toda essa treta começou com uma interpretação errada dela, realmente não tem preço e faz a gente entender (não aceitar) a decisão de deixar o filho morrer.
Agora vamos falar do elefante na sala, o arco chato do Daemon no Castelo destruído, o que era para ser algo legal, introspectivo e pontual para mostrar que ele mudou de opinião e vai apoiar a Rheanyra, acaba sendo muito repetitivo e chato, mas a visão final foi daora e tivemos um vislumbre da Mãe dos Dragões.
Gostei da ideia e da execução da “Semeadura”, que consiste em usar os bastardos dos Targaryen como montadores de dragões, foi magnífico ver tais criaturas tacando o terror de perto, e acredito que futuramente os domadores possam dar mais dor de cabeça do que paz, achei meio paia os serviçais dos dragões serem contra, mas fazer o que, tempos de fantasia medieval.
Precisamos falar da briga de dragão a luz do dia, pq foi simplesmente um dos 20 minutos mais épicos da HBO em anos! O episódio foi mó politicagem e aí do nada, maior batalha épica com dragões já feita em live action pra TV, com explosões quase que nucleares quando um dragão caí e literalmente “quando os dragões dançam só resta as cinzas” ,pena (ou não) que tivemos um sacrifício da Rhaenys (Eve Best).
Admito que apesar do excesso de politicagem e dos poucos momentos épicos/ tensos e do final abrupto que diz: AGORA SIM AS PEÇAS ESTÃO NA MESA! Eu curti essa temporada, então no geral me diverti muito com essa treta de família de proporções devastadoras, pena que agora vai demorar para a continuação.
Destaques Extras
- Gostei da opening no estilo tapeçaria contando a história do reinado dos Targeryan
- Sou 100% time preto
- Ainda não sei se a ideia dos gêmeos foi burra ou inteligente demais
- Não sei se é tão fácil ocultar um Boeing 777 (Vhagar)
- Alicent descobriu o que é machismo só agora?
- Pq a fanbase odeia tanto o Christian Cole? Ele é babaca, mas sei lá, prece odeiam MUITO o cara
- E os problemas de legenda/ tradução/ coesão dona MAX??
- A trilha sonora da Rheanyra é épica (Call of the Dragonriders)
- R.I.P. Aegon II Dick’s
- Já foi confirmado que House do Dragon irá acabar na 4a temporada
Nota: 8,0
Série atualmente disponível no MAX
Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler e até a próxima!