Resumindo
Uma mistura entre o clássico de 68 + Fallout, mas fica difícil torcer pros humanos
Expandindo
Fui assistir ao filme com a lenda Felipolas, o Mago André e o incrível Piologo, e admito que esperava pouco, mas realmente é bom (ou melhor do que aparenta).
A história se passa 300 anos depois do Cesar, macaco que iniciou a revolução e que se importava muito com os humanos, mas agora o mundo realmente pertence aos símios e uma tribo em específico está distorcendo suas palavras.
De fato agora os animais que compartilham 99,6% do nosso DNA dominaram o mundo que está no melhor estilo The Last Of Us, com prédios destruídos pelo tempo e com a natureza retomando o seu lugar por direito.
Gostei muito como o César virou uma figura messiânica, com primatas seguindo (ou tentando) seguir seus passos muito tempo depois da sua morte.
Vamos ser sinceros, nesse filme ninguém está torcendo pelos humanos, eu entendo a lado deles e talz, mas já passou a época deles, agora o planeta é dos MACACOS, e a personagem da Mae reforça bastante o quanto não dá pra confiar nas pessoas.
Vi um pessoal reclamando e outros aclamando os efeitos especiais e apesar de saber que é tudo tela verde e captura de movimento, eu curti e achei muito bem feito.
Admito que o diretor Wes Balls tem culhões (kk), o cara só fez a trilogia Maze Runner, que começa muito bem, mas vai ficando pior a cada filme, mesmo assim ele topou dirigir um filme de uma franquia que teve uma trilogia muito boa e olha, apesar de ser o mais fraco dessa nova leva de macacada, ainda assim é um bom filme.
Gosto muito dos acenos que a história faz aos outros filmes e principalmente ao clássico, seja por nomes, algumas cenas, objetos, locações, tudo um pouco está presente de alguma forma ou de outra.
É até engraçado como o Noa faz a jornada do herói bonitinha, claro, muitas histórias também fazem, mas se vc conhece um pouco e os principais pontos é possível até demarcar quando eles ocorrem, o que não é ruim, só uma constatação.
Acho muito legal que “O Reinado” desse filme remete muito mais a um governo Grego que incorporava outras tribos menores e acabava com a diversidade delas (futuramente essa fragmentação ajudou impulsionou a ruína deles), mas então vamos supor que a espécie dominate está nessa parte da história, ainda falta um tempo pra eles chegarem na “modernidade” (anos 60 do filme clássico).
No final a gente descobre que o plano da Mae era reestabelecer a comunicação da humanidade, e convenhamos numa guerra isso é essencial, ainda assim não consigo imaginar muito como vai ser essa treta (tendo em vista que temos uma trilogia encomendada), pq se os humanos ganharem vai ser chato e interferir no que já foi estabelecido na franquia (mas vamos considerar só o clássico e a trilogia do Cesar, pq humanos telepatas ninguém merece).
No geral é um bom filme, até um pouco acima da média, que claro tem seus problemas, mas continua mantendo esse renascimento muito consistente e te deixa interessado com o futuro.
Ideias de títulos alternativos ou para sequências
– “Planeta dos Macacos: Mamacocracia” Lá do Bunker
– “Planeta dos Macacos: A Democracia” Piologo
– “Ilha da Macacada?” Felipolas
– “Planeta dos Macacos: O Reinaldo.” Bia Fiorroto
Destaques Extras
”Apes together, strong.”
”What a wonderful day!!”
*Acredito que vi no mesmo cinema que vi a incomparável Madame Teia (2024) 🙃
Depoimento Anônimo
“Acabei de reparar que essa saga representa a degradação da minha família, o 1º eu vi com os meus pais, o 2º só com o meu pai e o 3º sozinho… mas o 4º foi com os bros!!”
Nota: 7,5
Isso é tudo por enquanto pe-pe-pessoal, obrigado por ler
