Resumindo
De fato uma jornada além da vingança, com uma ótima direção, mas ainda falta algo…
*Tem uma cena pós-créditos
Expandindo
Fui testemunhar ao filme junto da lenda Felipolas, da diva Bruna e do incrível Piologo e apesar de ser um filme legal e que começa bem, acredito que o hype tenha sido maior que o resultado, pelo menos pra mim.
A história é um prequel de Mad Max: Estrada da Fúria (2015) focado na Furiosa (dessa vez vivida pela Alyla Browne e pela Ana Taylor Joy) e serve literalmente como um prólogo do filme anterior, terminando no começo do outro e até mesmo com um teaser da continuação, ou seja acaba complementando ainda mais toda a loucura e amargura da personagem.
Aqui vimos que toda a vez que as coisas parecem estar dando certo, algo ou alguém sempre acaba surgindo para piorar tudo, muitas vezes por motivos egoístas, sempre gerando o famoso ciclo de violência que nunca termina, mas se modifica, ficando mais brutal ou animal, indo literalmente além da vingança.
George Miller consegue replicar sua direção absurda novamente, por alguns momentos temos uma fotografia maravilhosa, gore e zooms que marcaram a franquia, porém mesmo assim temos alguns momentos que acabam não funcionando tão bem, mas provavelmente devido ao roteiro e ao CGI.
Eu simplesmente adorei como o universo foi expandido, começamos com o clássico narrador falando que o mundo foi pra casa do caramba e ao longo do filme somos apresentados ao Green Place, Bullet Farm e Gas Town, todos esses lugares servem para complementar ainda mais esse universo maluco que eu gosto tanto.
Eu diria que em 70% do filme os efeitos digitais estão funcionando ou te enganando o suficiente para não notar, mas nos outros 30% meu amigo, aí fica complicado tentar defender, não sei se é pq o filme anterior tinha mais efeitos práticos ou se decidiram usar muita tela verde nesse, enfim só uma crítica.
É impressionante o quanto os personagens secundários desse revival da franquia são quase tão protagonistas quanto o nome no título, no primeiro filme, a Furiosa roubou a cena, aqui foi a vez do Dementus, visto que o Chris Hemesorwth entregou um maluco de primeira, engraçado e um completo maníaco, que não se importa em fazer qualquer coisa para alcançar seus objetivos.
É impossível não comparar com o filme anterior (ainda mais quando o próprio filme termina com um teaser do de 2015) e apesar de ambos estarem altamente conectados, esse é um dos problemas, pois esse filme é bom, já o outro é desenfreado do começo ao fim.
Achei a participação do Mad Max legal, mas nada haver, tipo, ele aparece por 5 segundos, ajuda a Furiosa levando ela justamente para o buraco dos cadáveres em baixo da cidadela e some, mó rolê aleatório, mas blz.
Não sabia que o filme tinha uma cena pós-créditos, por isso não fiquei pra ver, mas aparentemente era só um boneco bobblehead do Nux, então de duas uma, só uma referência ou outro projeto solo, pena que o filme não está dando muita bilheteria, mas quem sabe o Diretor ainda queria aprontar algo?
No geral é um filme bom, bem dirigido e que expande bem o universo, admito que na época eu não gostei tanto do anterior, mas depois aprendi a valorizar e gostar, talvez isso acabe acontecendo com esse, ou talvez não…
Destaques Extras
– O Dementus arrancou os mamilos dele de graça, não tem muito peso, mas passa uma mensagem.
– Pra mim o nome da mãe dela é Magnificent.
– Descobri que o roteiro desse filme tava pronto muito tempo atrás e que a ideia era fazer um anime, interessante.
– Gostei dos nomes dos capítulos
– Cinematografia 10/10
– Senti que o filme se estendeu mais do que devia
– Scrotus foi um dos nomes já dados a um personagem
– Lembrando que é do mesmo diretor de Happy Feet (2006)
Nota: 6,0
Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler