Um Alien Meio Forçado? 

Uma review de Alien Covenant (2017)

Resumindo 

Assim como Prometheus, tem ideias legais, mas sofre por ser o segundo de uma trilogia que nunca existiu 

Expandindo (com spoilers)

Depois de muito tempo, ganhei a coragem para finalmente ver esse filme e preciso dizer que não valeu muito a pena não kkkk. Assisti com Me, Myself and I, apesar da minha maravilhosa mamãe e literalmente my brother terem visto o comecinho e dizer: “méh, melhor não” (certo eles).

Na história, acompanhamos os tripulantes da nave Covenant, um grupo de colonos ruma a um planeta novo, mas após um acidente e várias mortes eles interceptam uma comunicação em um planeta aparentemente próspero e decidem investigar, pq o que tá ruim não pode piorar, só que piora muito.

Aqui acompanhamos a Daniels (Katherine Waterston), uma nova protagonista que acabou de perder seu marido (James Franco) que nem teve falas (pelo menos não no filme) e morre queimado numa câmara de hibernação, e infelizmente ela não funciona muito bem, diria que mais por causa do roteiro do que pela atuação. 

A conexão com Prometheus (2012) foi mais ou menos executada, pq ela existe e até tem menção a Dr. Shaw (Noomi Rapace) só que mataram ela fora de tela, porém tem um curta de divulgação com ela (link) que poderia ter ido para o corte final, mas admito que o prólogo desse filme funciona bem.

Os personagens secundários são bem característicos pelos seus esteriótipos, a assustada, a bióloga, o piloto divertido e por aí vai, mas no geral acabam sendo meio bobos (tudo bem pelo menos eles não são cientistas), e não são memoráveis. 

Aqui a gente vê uma versão ainda mais próxima do Alien que a gente conhece feito com anos de estudos/ experimentos do sintético David (Michael Fassbender) porém vemos uns proto-xenomorfos e os White Aliens só que feitos em CGI, o que não envelheceu bem. 

Acho muito legal a reflexão sobre a inteligência artificial querer criar arte ou vida no caso, principalmente nos dias de hoje, onde uma inteligência artificial pode literalmente criar “arte” em segundos, mas ainda com base em um comando realizado por um humano. 

Como esse filme é o segundo de uma trilogia que nunca existiu (e provavelmente nem vai), ele acaba sendo uma ponte para o outro lado que não vemos, mas sabemos que o projeto seria entitulado de Alien: Awekening e teria foco no David novamente e faria a conexão com o filme original, seguindo o gancho deixado por esse no final. 

No geral é um filme ok, tipo se eu tivesse visto ou não não faria muita diferença, porém posso dizer que finalmente vi todos os filmes da franquia e curti algumas cenas específicas, mas fora isso, se realmente não tivermos uma finalização definitivamente para esses prequels, ele será esquecido.

Destaques Extras 

  • Gosto muito do pôster desse filme 
  • A produção continua muito boa no geral
  • Contaminação por esporos é sacanagem
  • O robô é tão narcisista que se beija ou ela só tava imitando o comportamento humano?
  • A tripulação é composta por 12 casais, sendo um deles um casal gay, achei interessante 

Nota: 5,0

Filme atualmente disponível no Disney+

Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler e até a próxima!

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