Resumindo
Pelo amor de Deus, cuidado com os relacionamentos tóxicos
Expandindo (com spoilers)
O filme estava fora do meu radar, mas graças a diva Bruna descobri que era uma adaptação do livro de mesmo nome e fui assistir com a própria, a lenda Felipolas e a tortugófila Babi na estreia, e foi tipo Os Vingadores do clube do livro, uma loucura.
Na história acompanhamos Lily Bloom (Blake Lively) que está tentando abrir uma floricultura em Nova York, ao mesmo tempo que tenta construir um relacionamento (aparentemente perfeito, mas que fica cada vez mais duvidoso com o tempo) enquanto tenta lidar com alguns traumas do passado.
Depois de ver o trailer minha expectativa era literalmente “violência doméstica”, então sim esse é o principal assunto do filme que pauta o passado da protagonista (visto que sua mãe sofreu isso) e seu presente (com um relacionamento que começa às mil maravilhas e termina com divórcio (na minha opinião faltou uma medida de restrição), então definitivamente não é uma comédia romântica.
A protagonista é extremamente carismática e a gente torce pelo seu sucesso e apesar do seu relacionamento (aparentemente) perfeito com um neurocirurgião galã (Justin Baldoni, que também é o diretor do filme), a gente começa a torcer ainda mais pro mendigo de infância, digo amigo de infância (Brandon Sklenar) que se prova cada vez mais como o bom partido.
Destaque para a entrevista, onde o Brandon foi entrevistado pelo Ryan Reynolds (marido da Blake), Hugh Jackman (Melhor amigo do Ryan) e pela Sogra da Blake, o que foi super divertido (Link), mas foge um pouco do tema e parece que tá tendo alguma treta nos bastidores que ainda não foi explicada do elenco principal X Diretor.
O filme lida com um tema extremamente importante de forma explícita, mas delicada, mostrando que em qualquer relacionamento “perfeito” pode ter muitos problemas no mínimo tóxicos e prejudiciais, achei muito boa a frase do diretor que diz: “não devemos questionar por que a mulher fica com o homem depois de um abuso, mas sim por que o homem causa o abuso.”
Não tenho propriedade para falar sobre isso além do óbvio, que isso é errado, não tem justificativa e é preciso combater qualquer forma de abuso, pois muitas pessoas podem e sofrem disso sem nem saber, então fica o aviso de procurar ajuda psicológica ou médica dependendo do nível de violência.
No geral é um filme muito bom, que trás a tona um assunto que está presente na nossa sociedade nem sei a quanto tempo, e o filme consegue discutir isso de maneira ótima na minha opinião.
Frases que merecem destaque
- “Eu sei, eu estava lá.” (O cinema literalmente gritou com essa)
- “É assim que acaba.”
- “Se conseguir se apaixonar denovo, se apaixone por mim.”
Destaques Extras
- Tenho certeza que o funcionário do cinema achou que eu e o Felipolas era um casal gay (só pontuando)
- Não vejo o cinema bater palma assim desde Deadpool 3
- Adorei o casal de amigos, muito divertidos
- O moleque apanhou tanto do pai da protagonista que basicamente sofreu uma cirurgia plástica na porrada
- Tivemos ativação no parque Ibiraquera/ SP
- A criança chama Emerson kkkkk
- Será que teremos uma sequência? Material tem e sucesso tá tendo também
Nota: 7,5
Filme atualmente disponível nos cinemas
Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler e até a próxima!
