Resumindo
O ÉPICO de fantasia medieval que reviveu o gênero e que ecoa na indústria e na história até os dias de hoje
Expandindo
Pior que tinha reassistido ao filme recentemente (acho que ainda esse ano), mas depois de ver o trailer do segundo (mais de uma vez), fiquei ainda mais hypado e reassisti novamente com Me, Myself and I e depois ainda revi o trailer do segundo de novo (socorro).
Acompanhamos a história Maximus (Russell Crowe), um general no auge do império romano que percebe um golpe e tem sua família e perspectivas de futuro mortas, acaba virando um gladiador movido por vingança e tem a chance de “brilhar” no coliseu.
Esse filme foi literalmente um clássico instantâneo e merece todo o reconhecimento que tem e continua ganhando com o tempo, e com certeza está/vai ecoar ainda mais pela eternidade.
A ação do filme é um dos pilares da história e funcionam muito bem até hoje justamente por causa dos efeitos práticos e da direção do Ridley Scott sabe filmar um épico, desde o micro ao macro.
Acredito que esse é o maior épico histórico medieval que existe (que fique claro Ben-Hur e Cleópatra), desde a primeira batalha até a última tudo funciona muito bem, além de ser extremamente bem produzido.
Maximus é a definição de pessoa honrada e honesta, tanto que recusa o título de imperador, mas o destino é sacana e ele se ferra, porém consegue aliados e sua tão sonhada vingança.
O Joaquim Phoenix fez um personagem facilmente odiável, sério é impressionante o quanto a gente quer bater na cara desse imperador cada vez mais, o bicho é ruim mesmo.
Os outros personagens secundários são muito legais, desde o imperador, amigo gladiador, o fiel escudeiro, ao patrocinador todos são muito legais e a maioria acaba tendo um final trágico. A Lucilla (Connie Nielsen) acaba sofrendo muito nas mãos do irmão, mas não desiste de proteger seu filho e “consegue fugir.”
Percebi que a trilha sonora composta pelo Hanz Zimmer é basicamente um “proto” Piratas do Caribe, o que não é um defeito, só é mérito mesmo, pois é uma loucura ver ele usar quase as mesmas notas e ritmos em filmes completamente diferentes, mas que marcaram a indústria do cinema em suas estreias.
Apesar de ter um contexto histórico o personalidades ou mistura de personalidades que realmente existiram, como os imperadores Marcus Aurélio e o Cômodo, o filme faz muitas liberdades poéticas em favor da narrativa, assim como todo filme biográfico.
Estou ainda mais animado para ver como vai ser Gladiador 2, claro que não tem como ser melhor (ou tem??), mas se for 1/3 desse já vai ser muito bom. E sim, o protagonista vai ser o sobrinho do imperador e agora teremos direito a Rinoceronte e batalha naval no coliseu.
No geral só tenho elogios para esse filme, chega a ser bizarro o quão tudo encaminhou para formar esse milagre cinematográfico, de fato o Ridley Scott é um ótimo diretor com pontos altos e baixos, mas quando ele acerta, o cara faz história.
Fases que merecem destaque
– “É assim que meu fusca anda!!” “É assim que ele vai parar!!” (Se vc não lembra dessa frase é só rever os primeiros 5 min que já aparece, SEM MEME).
– “O que fazemos em vida ecoa pela eternidade.” (Essa aqui até arrepia)
– “As suas falhas como filho são as minhas falhas como pai.”
– “Não estão se divertindo?! Não é por isso que vocês vieram?!”
– “Meu nome é Maximus Decimus Meridius comandante dos exércitos do norte, general das Legiões Felix… Servo leal do verdadeiro Imperador, Marcus Aurelius. Pai de um filho assassinado, marido de uma esposa assassinada. E terei minha vingança, nesta vida ou na próxima.” (Essa aqui é um ‘Inigo Montoya’ reformulada)
– “À morte sorri para todos nós, o que um homem pode fazer é sorrir de volta.”
Destaques Extras
⁃ O filme ganhou 5 Oscars
⁃ Russell Crowe colocou muito da sua personalidade no protagonista
⁃ Sim, tem uma cena que dá pra ver um tanque de gás em uma biga
⁃ Vale dizer que o ator Oliver Reed, vulgo patrocinador morreu antes de finalizem o filme
Nota: 10
Filme atualmente disponível na Netflix
Isso é tudo pe-pe-pessoal, obrigado por ler e até a próxima!
