Resumindo
Um filme sobre tudo que ainda assim diverte pra caramba enquanto homenageia os dublês
*Tem uma cena pós-créditos
Expandindo (Com Spoilers)
Fui assistir ao filme com o literalmente my brother e com o meu magnânimo primo, e já tinha altas expectativas, pois esperava altas doses de homenagens aos dublês e uma história de romance divertida, foi exatamente isso que eu encontrei, um excelente filme, não me arrependo.
Na história acompanhamos um dublê de um ator super famoso que depois de sofrer um acidente se afastou da sua “namorada” e da sua profissão, mas apôs ser convidado a voltar para o campo num filme que ela estava dirigindo ele não pensa 2x e vai, mas precisa encontrar o astro do filme que desapareceu se não o filme vai falir antes mesmo de lançar.
Sim, por mais clichê que seja, esse filme é uma carta de amor a profissão dublê, mostrando alguns dos perrengues e lazeres que um dublê enfrenta e até o famoso “eu sou meu próprio dublê” de atores famosos que ocultam completamente quem realmente se arrisca.
Acredito que logo atrás das homenagens a profissão, um dos pilares do filme é o humor, que é muito bem construído e executado com uma boa dose de drama (surpreendentemente).
O Ryan Gosling e a Emily Blunt são a força motriz do filme, eles estão muito bem nos respectivos personagens, tem química e conseguem transmitir ótimos momentos de drama e diversão, e claro junto com os seus dublês, ótimos momentos de ação.
Admito que não esperava a piada com Duna, o que só tornou as coisas ainda mais geniais, como a Universal tem o direto de alguns filmes/ franquias eles puderam literalmente citar e apontar, mas zoar Duna foi muito bom.
Fazer toda a trama girar em torno de incriminar o protagonista com deepfake (apesar de tosco) é uma ideia muito boa, se atualmente já não conseguimos distinguir o que é real é o que é inteligência artificial, como fica isso no cinema, nas eleições e em evidências de crimes? (Daqui pra frente, só pra trás).
Depois de toda a campanha com foco nos dublês e toda a comoção da estreia, será que finalmente vamos ter Oscar de Dublê? Eu espero que sim, não sei como essa categoria funcionaria, mas é sempre bom dar reconhecimento pra quem faz a mágica acontecer, pô o único dublê que eu conheço é o Chad Stahelski (que eu só conheci pq ele virou diretor da franquia John Wick).
No geral é um filme extremamente divertido, bem humorado e com umas pitadas de momentos sérios e dramáticos, mas no fim é uma ótima opção pra quem quer ver um filme acima da média em todos os quesitos.
Nota: 8,0
Destaques extras
*Não acredito que o Colt ia recuperar o físico dele em 18 meses, mas quem sou eu pra falar
*Acredito que o policial que aparece no final era o protagonista da obra original (série ou filme, não pesquisei sobre).